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Consciência Gera Independência

Acordamos, ouvimos o noticiário, comentamos a crise no país, assistimos a um filme, nos emocionamos e sentimos compaixão pelos personagens, chegamos a dar nosso parecer sobre o tema, mesmo sabendo que são só representações…e vamos falando dos outros, das dores dos outros, das escolhas dos outros, como se tudo fosse tão distante de nós que nada nos restasse fazer a não ser sermos meros expectadores.

Essa passividade em assistir a tudo sem uma visão crítica de pertencimento, que poderia gerar alguma ação, tem muitas vezes como consequência a falta de consciência do poder transformador que possuímos, que infelizmente é extrapolada para nosso cotidiano e constantemente nos deparamos com discursos no dia a dia “se eu pudesse minha vida seria diferente” , ” quero, mas não consigo sair dessa situação..” comentamos e lamentamos a nossa vida, esquecendo que somos o autor e ator da própria história e que essas cenas comentadas não é de nenhum autor e que nesse momento não estamos relatando a situação de terceiros; somos o ser ativo e responsável pelo texto e contexto…

Quando as pessoas julgam-se dependentes seja de uma situação, pessoa, organização, família, isso é verdade!

Elas deixam de desenvolver suas potencialidades em detrimento dos outros gerando a priori o bonus do pseudo acolhimento, porém arcando com o onus da dependência e servidão, ficando a mercê dos valores e crenças e determinações alheias que por vezes dura muito tempo pois, o aparente ganho secundário é terem alguém ou alguma coisa que possam culpar sempre que fracassarem.

E assim terceirizam a responsabilidade sobre a própria vida, e acham que precisam da opinião dos outros, mas de um modo geral os outros estão envolvidos nos próprios problemas, e mesmo com alguma boa vontade não sabem o que realmente devemos, precisamos fazer, porque na verdade só nós sabemos o que é melhor para nossa vida.

Se pensarmos que nossas ações são fruto da consciência de nossas necessidades naquele momento, um bom caminho para alterar o estado das coisas e ir em direção a sua independência é avaliar sua motivação em ser feliz e realizado (a), que poderá gerar uma mudança que resultará em sanar um desejo ou necessidade que ninguém além de você saberá avaliar.

Outra importante conscientização é que não existirá liberdade em seu ser enquanto não aceitar a total responsabilidade sobre sua vida.

E, finalmente, pergunte-se:

– O que me move?- sua resposta consciente gerará a independência advinda da autonomia de ser você o autor da sua história.

“O material desse site é informativo, não substitui a terapia oferecida por um psicólogo.”

VANIA COSTA – PSICÓLOGA – CRP- 06/122039

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