Quantas explicações até razoáveis a priori tenho ouvido para justificar a…não aceitação!!

“ – Mas como você diz para eu aceitar uma pessoa tão exigente? ”

“ – Nossos ritmos são tão diferentes, não dá para conviver.”

E assim muitos caminham, sempre justificando o quanto não é fácil a aceitação pura e simples do outro, e o pior, as vezes a própria aceitação é colocada em cheque por nós mesmos causando tanto sofrimento desnecessário.

Quando nos aceitamos e ao outro, nos tornamos aptos a concordar, permitir, acolher, aprovar , respeitar, receber, e quantos frutos podemos colher uma vez que todos nós temos necessidade de sermos aceitos.

Então, porque a dificuldade?

Muitos temem que aceitar possa parecer submissão ao outro, como se o acolhendo estivessem abrindo a possibilidade de se tornarem vulneráveis.

Talvez pensem em aceitação como resignação, quando estaríamos aceitando algo sem a intenção de mudança, mas não podemos esquecer que a aceitação é uma escolha; podemos ficar passivo diante de uma situação e ainda assim não ter aceitado-a ou em outra situação, mesmo diante de algo negativo, podemos aceitá-lo.

Mas é necessário nos permitirmos; quando priorizamos o afeto, somos empático e simpático gratuitamente, e nos disponibilizamos a transmitir o amor prévio pelo próximo sem esperar nada em troca que não seja uma quase mágica de perceber mesmo sem entender, de acolher sem nunca ter visto, de gostar previamente sem ter comprovado, o resultado aparecerá em forma de …aceitação mútua e a afinidade brindará esse relacionamento onde caberá fragilidades expostas , defeitos assumidos, brindados com a cumplicidade que selará a …aceitação!

E conforme diz Arthur da Távola de maneira tão feliz sobre o tema que não posso deixar de citá-lo: ” Ser aceito é ser feliz. raro, pois. Quer fazer alguém feliz? Aceite-a em profundidade. E depois discorde à vontade. Ela aceitará.”

Simples assim.

“O material desse site é informativo, não substitui a terapia oferecida por um psicólogo.”

VANIA COSTA – PSICÓLOGA – CRP- 06/122039