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Dependência Emocional – Liberte-se!

Como seres gregários que somos, faz parte da nossa necessidade de sobrevivência estabelecermos vínculos com os outros, o que torna de certa forma todos nós, em algum grau, dependentes.

Se pensarmos na vulnerabilidade ao nascermos e que dependemos integralmente que satisfaçam nossas necessidades básicas físicas e emocionais, que quando negadas ou negligenciadas por alguma circunstancia podem acarretar em carências emocionais, podemos passar o resto da vida esperando dos outros o que nunca conseguimos obter de nós mesmos…

Para construção saudável de nossa independência emocional nunca devemos nos violentar em detrimento a demanda do outro, pois a nossa identidade é sedimentada através da liberdade de expressarmos quem somos e continuar a ter autonomia sobre nossa vida sem temer o desamparo, porque nosso amor próprio nos direciona para pessoas que também nos respeitem e nos valorizem pelo que somos.

Existem alguns critérios diagnósticos que podem ajudar a identificar se você é dependente emocional :

UMA NECESSIDADE DIFUSA E EXCESSIVA DE SER CUIDADO QUE LEVA A COMPORTAMENTOS DE SUBMISSÃO E APEGO QUE SURGE NO INÍCIO DA VIDA ADULTA E ESTÁ PRESENTE EM VÁRIOS CONTEXTOS, CONFORME INDICADO POR CINCO (OU MAIS) DOS SEGUINTES ITENS:

1) Tem dificuldades em tomar decisões cotidianas sem uma quantidade excessiva de conselhos e reasseguramento de outros.

2) Precisa que outros assumam responsabilidade pela maior parte das principais áreas de sua vida.

3) Tem dificuldade em manifestar desacordo com outros devido a medo de perder apoio ou aprovação (Nota: não incluir os medos reais de retaliação).

4) Apresenta dificuldade em iniciar projetos ou fazer coisas por conta própria (devido a falta de autoconfiança em seu julgamento ou em suas capacidade do que a falta de motivação ou energia).

5) Vai a extremos para obter carinho e apoio de outros, a ponto de voluntariar-se para fazer coisas desagradáveis.

6) Sente-se desconfortável ou desamparado quando sozinho devido a temores exagerados de ser incapaz de cuidar de si mesmo.

7) Busca com urgência outro relacionamento como fonte de cuidado e amparo logo após término de um relacionamento íntimo.

8) Tem preocupações irreais com medos de ser abandonado à própria sorte.

Se você se identificou com alguns itens acima, está na hora de iniciar seu processo de libertar-se da dependência emocional.

Para trilharmos esse caminho rumo a independência, é necessário estarmos atentos a nossos pensamentos e começarmos um processo de mudanças voltadas para nossa autoestima e autoconfiança que gerará atitudes transformadoras, como por exemplo :

– não ser nosso próprio algoz, lembre-se de perguntar diuturnamente o que é melhor para você; – AME-SE

– entenda que todos seres humanos são falíveis, acolha suas limitações com consciência que naquele momento era o melhor que conseguiu fazer; – PERDOE-SE

– faça atividades que lhe de prazer – lembre-se você é seu melhor amigo; – DIVIRTA-SE

– não idolatre o outro, todos nós temos qualidades e defeitos e a humanização da relação gera uma relação mais igualitária onde todos ganham; – RESPEITE-SE

– dialogue, o que você pensa é tão importante quanto o que o outro pensa; longe de perder pessoas pelas diferenças, através do diálogo constroem-se novas visões e se consolidam relacionamentos; – PERMITA-SE

Acredite! Quem se liberta e ressignifica o modo como se vê, passa a perceber os acontecimentos a sua volta sob uma nova perspectiva de forma realista sim, porém mais otimista e ampliando novos pontos de vista de maneira útil e prazerosa em sua vida.

Então, que o grau de nossa dependência seja sadia constatada através da felicidade que nos contagia e fortalece nossa interação e não patológica, constatada através de sofrimento emocional.

“O material desse site é informativo, não substitui a terapia oferecida por um psicólogo.”

VANIA COSTA – PSICÓLOGA – CRP- 06/122039

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